Biodiesel a partir de OAU

O biodiesel pode ser produzido a partir de óleo alimentar usado (OAU) ou a partir de óleo alimentar virgem.
O biodiesel pode substituir parcial ou totalmente o gasóleo.
A utilização do OAU é importante não só por questões energéticas como por questões ambientais.
Sabe-se que a maior parte do OAU não é aproveitado, nem recolhido, sendo despejado para o solo e para a água.
Recentemente, a recolha de óleo alimentar usado tem vindo a ser feita. Mas a recolha, armazenamento e transporte do OAU não pode ser feita por qualquer cidadão, é necessário obter uma licença previamente.

Produzindo sabão...

sabão obtido a partir da produção de biodiesel

Notas introdutórias:

  • A glicerina obtida durante a produção de biodiesel pode ser aproveitada para produzir sabão. Este é um método que permite fazer a reutilização de um resíduo obtido a partir da produção de biodiesel.
  • Contudo, antes de fazer o sabão é necessário remover o metanol que ainda se encontra misturado com a glicerina. A remoção do metanol faz-se por destilação (simples ou fraccionada) da glicerina. Para a recolha do metanol durante a destilação é fundamental conhecer o ponto de ebulição do mesmo. O p.e. do metanol é aproximadamente 65ºC. O metanol pode assim ser recolhido para posterior utilização. Este processo é importante dada a perigosidade do metanol.
  • O metanol é um produto facilmente inflamável e tóxico.
  • As frases R (Natureza dos riscos específicos atribuídos às substâncias e preparações perigosas) do metanol são:

R 11 – Facilmente inflamável.

R 23/24/25 – Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.

R 39/23/24/25 – Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.

  • Perante os riscos de manuseamento do metanol, as frases S (Conselhos de prudência relativos a substâncias e preparações perigosas) são:

S 7 – Manter o recipiente bem fechado.

S 16 – Manter afastado de qualquer chama ou fonte de ignição – não fumar.

S 36/37 – Usar o vestuário de protecção e luvas adequadas.S 45 – Em caso de acidente ou indisposição consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).

  • O sabão produzido desta forma pode ainda conter hidróxido de sódio, o que lhe confere o carácter químico básico ou alcalino. Por isso, esta actividade experimental apenas tem um carácter didáctico, dado que o sabão produzido não deve ser usado. A sua utilização para lavagem das mãos, por exemplo, vai depender do ajuste do pH do sabão até ter o carácter químico neutro.
  • O hidróxido de sódio é um produto corrosivo. O hidróxido de sódio apenas apresenta uma frase R:

R 35 – Provoca queimaduras graves.

  • As frases S do hidróxido de sódio são:

S 26 – Em caso de contacto com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e consultar um especialista.

S 37/39 – Usar luvas e equipamento protector para a vista/face adequados.

S 45 – Em caso de acidente ou indisposição consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).

A produção de sabão é descrita do seguinte modo:

Material:

Destilação simples

  • Termómetro
  • Suporte universal
  • Garra
  • Noz
  • Manta de aquecimento
  • Balão de fundo redondo de 100 mL
  • Cabeça de destilação
  • Adaptador de termómetro
  • Condensador
  • Alonga
  • Proveta de 100 mL
  • Recipiente de recolha de destilado
  • Frasco de recolha do metanol

Produção de sabão

  • Placa de aquecimento
  • Vareta de vidro
  • Gobelé de 250 mL
  • Gobelé de 100 mL
  • Forma
  • Termómetro
  • Suporte universal
  • Garra
  • Noz
  • Proveta de 50 mL de plástico

Reagentes:

  • Glicerina recolhida a partir da produção do biodiesel
  • Solução aquosa de hidróxido de sódio 6 mol/L
  • Indicador universal em papel

Procedimento experimental:

  1. Medir 60 mL de glicerina para um balão de fundo redondo de 100mL
  2. Fazer a destilação simples da glicerina recolhendo o metanol (Ponto de ebulição = 65ºC) num frasco para ser reutilizado na produção de biodiesel.
  3. Enquanto decorre a destilação medir 30 mL de solução aquosa de hidróxido de sódio 6 mol/L para um gobelé de vidro de 100 mL e aquecer a cerca de 50ºC
  4. Quando terminar a destilação transferir a glicerina sem metanol ainda quente para um gobelé de 250 mL e adicionar a solução aquosa de hidróxido de sódio quente.
  5. Continuar a aquecer a mistura a 45 ± 5ºC, agitando constantemente com uma vareta de vidro.
  6. Mantar o aquecimento até a mistura começar a solidificar.
  7. Verter para o inerior de uma forma.
  8. Deixar ficar na forma até solidificar.

Nota: Antes de usar este sabão deve-se testar o seu valor de pH.

Produzindo bioetanol

destilação simples

Hidrólise ácida do amido

Hidrólise ácida da sacarose

teste positivo do licor de fehling

Identificando a sacarose...

TESTE DO LICOR DE FEHLING

adição de licor de fehling à sacarose

TESTE NEGATIVO

Identificando o amido...

batata
... na batata.

farinha de milho
... na farinha de milho.

pão
... no pão.


Notas introdutórias:
  • O amifo é um hidrato de carbono ou glícido.
  • Os glúcidos ou glícidos (vulgarmente designados por hidratos de carbono ou açúcares) são compostos orgânicos.
  • Os glúcidos podem ser classificados em: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
  • Osa polissacarídeos são constituidos por numerosas unidades de monossacarídeos.
  • Os polissacarídeos podem desempenhar funções de reserva ou estrutural.
  • Os polissacarídeos de reserva são o amido e o glicogénio. Os polissacarídeos estruturais são a celulose e a quitina.

Material:

  • Tubo de ensaio
  • Pipeta conta-gotas
  • Suporte para tubos de ensaio
  • vidro de relógio
  • Caixa de Petri
  • Espátula

Reagentes:

  • Soluto de lugol ou solução de água iodada
  • Amostras: pão, farinha de trigo, batata, flocos de batata, amido.

Procedimento experimental:

  • Preparar uma solução de amido, usando o amido solúvel.
  • Colocar uma pequena quantidade de solução de amido no interior do tubo de ensaio.
  • Adicionar 1 a 2 gotas da solução de água iodada.
  • Observar a mudança de cor.
  • Colocar um pedaço de pão num vidro de relógio.
  • Adicionar 1 a 2 gotas da solução de água iodada.
  • Observar a mudança de cor.
  • Repetir os procedimentos anteriores para as amostras,

Identificando a glicose...

adição de licor de fehling à glicose













Notas introdutórias:
  • A glicose é um hidrato de carbono ou glúcido.
  • Os glúcidos ou glícidos (vulgarmente designados por hidratos de carbono ou açúcares) são compostos orgânicos.
  • Os glúcidos podem ser classificados em: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
  • Os monossacarídeos contêm uma única unidade, um único monómero.

Material:

  • Suporte para tubos de ensaio
  • Tubos de ensaio
  • Lamparina
  • Mola de madeira
  • Pipeta conta-gotas

Reagentes:

  • Solução A de Licor de Fehling
  • Solução B de Licor de Fehling
  • Solução aquosa de glicose
  • Fósforos

Procedimento experimental:

  • Preparar uma solução de glicose.
  • Transferir para um tubo de ensaio a solução aquosa de glicose (cerca de 1cm de altura).
  • Adicionar 3 gotas de solução A de Licor de Fehling.
  • Adicionar 5 gotas de solução B de Licor de Fehling.
  • Verificar se a torcida da lamparina tem aproximadamente 1cm de altura na parte exterior.
  • Acender a lamparina.
  • Com uma mola de madeira, segurar o tubo de ensaio e aquecer a mistura. O tubo de ensaio deve estar inclinado e nunca na vertical e a extremidade superior do tubo de ensaio deve estar voltada para o licar onde nao estiver qualquer pessoa.
  • Aquecer até observar a mudança de cor (cor de tijolo) e o aparecimento de um precipitado cor de tijolo. Interromper o aquecimento assim que a cor surgir. Pode não observar imediatamente o precipitado.
  • Apagar a lamparina, colocando a tampa em cima da torcida.
  • Colocar o tubo de ensaio no suporte para tubos de ensaio.

Bragança


Miramar


Penalva do Castelo


Viseu


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